Review | Carros 3

Como revitalizar uma franquia que muitos dizem estar fracassada? Carros 3 tenta dar um up na história de Relâmpago McQueen. Depois de dois filmes que não caíram nas graças do público e crítica no geral, o diretor Brian Fee – em sua estreia na direção, mas que já esteve envolvido em outras animações como Wall-E e os filmes anteriores da franquia – é o responsável por essa missão.

No filme, Relâmpago McQueen se vê ameaçado por uma nova geração de carros extremamente rápidos e que treinam em centros altamente modernos. Cada vez mais pressionado por não conseguir vencer, McQueen sofre um terrível acidente e se vê obrigado a se afastar das pistas, vendo seu maior rival, Storm, dominar a Copa Pistão.

O filme tem muitas semelhanças com Rocky Balboa, o sexto filme da franquia. Enquanto Rocky Balboa se vê obrigado a enfrentar um novo e mais jovem lutador, seus dilemas pessoais ainda o assombram. Aqui, McQueen sofre dos mesmos problemas, tendo que se reinventar nos treinamentos com a ajuda da treinadora Cruz Ramirez – um dos melhores personagens da franquia, ótima criação – enquanto sofre com as lembranças e saudade de seu treinador Doc Hudson. Mas é exatamente nessa volta ao passado que McQueen encontra forças e sabedoria para sua redenção e voltar às pistas como o grande campeão que sempre foi.

O grande trunfo de Carros 3, além de sua ótima e inspiradora história, é não ser tão infantil quanto os dois primeiros filmes, aqui as piadinhas bobas são deixadas de lado, fazendo com que o filme destoe bastante de seus anteriores nesse quesito.

Além disso, as corridas não são tão frequentes, o treinamento de McQueen, sua volta ao passado e o trabalho com a personagem Cruz Ramirez são a grande força do filme, tornando-o uma experiência bastante emotiva.

 

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