Review | Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar

Johnny Depp retorna às telas de cinema no papel do anti-herói icônico e fanfarrão, Jack Sparrow, em Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar. O Nerd Interior conferiu a cabine de imprensa da nova aventura na manhã de ontem, na capital paulista, a convite da Walt Disney Studios.

Nessa aventura cheia de ação, o Capitão Jack – que anda passando por uma onda de azar – sente os ventos da má sorte soprando com muita força quando marinheiros fantasmas, liderados pelo aterrorizante Capitão Salazar (Javier Bardem), escapam do triângulo do diabo decididos a matar todos os piratas em seu caminho, especialmente Jack.

A única esperança de sobrevivência para ele então é o lendário tridente de Poseidon. Entretanto, para encontrá-lo ele terá que estabelecer uma inconveniente aliança com Carina Smyth (Kaya Scodelario), uma linda e brilhante astrônoma, e Henry (Brenton Thwaites), um jovem e teimoso marinheiro britânico. À frente do Dying Gull, seu navio pateticamente velho e pequeno, o Capitão Jack busca não somente reverter a sua recente onda de má sorte, mas também salvar a sua própria vida lutando contra o inimigo mais assustador e malvado que ele já enfrentou.

Questionamento

O quinto filme da franquia Piratas do Caribe cumpre aquilo que promete: uma grande aventura. Meu questionamento fica para o subtítulo em português: A Vingança de Salazar. Mais uma tradução “porca”, já que o título original é Pirates of the Caribbean: Dead Men Tell No Tales, que seria algo como Os Mortos Não Contam Histórias. Muito melhor, não acham?

O roteiro da quinta aventura da franquia não traz muitas invencionices e flui bem graças a isso – basta “desligar” o cérebro e curtir a história numa boa. Quanto aos personagens, o vilão de Bardem é uma das melhores coisas do filme, suas aparições são ótimas e o ator encaixa perfeitamente no personagem.

Já o capitão Jack Sparrow tem seu destaque no primeiro ato e os trejeitos de Depp chegam a incomodar um pouco, porém quem rouba boa parte das cenas, conforme a trama se desenrola, é o Barbossa de Geoffrey Rush e sua carga dramática bem construída. Aliás, todos os personagens secundários têm certa importância para a história e não são traídos pelo roteiro – ou seja, não foram “jogados” ali para fazer volume. Até mesmo a bela Kaya Scodelario é peça importante e não só um decote generoso e rostinho bonito, mantendo a tradição de mulheres fortes na franquia, iniciada pela Elizabeth Swann de Keira Knightley.

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