Lançada no último dia May The 4th, Dia de Star Wars por conta do trocadilho em inglês, Lendas do Império tem seis episódios, três dedicado à história de Morgan Elsbeth (a irmã da noite que aparece em O Mandaloriano e em Ahsoka) e três contando a vida da inquisidora Barris Ofee (ex-amiga de Ahsoka que a traiu e ao Conselho Jedi em Clone Wars). Nestes, também aparece a Quarta Irmã, praticamente figurante da série Obi-Wan Kenobi, que deveria ser retirada do cânone de tão ruim e sem sentido.
Lendas do Império é até bem roteirizada e com boas cenas de ação, só não dá pra entender para que serve. Se você não assistiu às produções supracitadas vai ficar perdido se perguntando, hã? Ainda mais no final do sexto episódio, que parece pedir uma continuação, mas não há. Se for para fazer mais uma temporada para explicar, deixa para lá.
Recentemente, terminou a terceira temporada de The Bad Batch – traduzido pela própria Disney como O Lote Estragado, gente do céu! – também do universo Star Wars; a última do Esquadrão 99, formado por clones “defeituosos”, que saíram cada um com talentos próprios, sem falar na aparência diferentona. Se na primeira temporada nos perguntamos qual é a da Omega, única menina do time, criada com cuidados especiais pela cientista de Camino, Nala See; aqui ficamos sabendo que algumas características únicas a tornam crucial para um tal projeto Necromancer (ou algo que o valha).
Entre planos de fuga e resgate, embora não fique totalmente claro, no fim das contas o que dá para presumir é que: 1) a tal Contagem M é uma tentativa que ressuscitar o midchlorians, organelas do sangue responsáveis pela conexão com a Força (e depois descartadas pelo próprio George Lucas); 2) o projeto do cientista “louco” Hemlock tem ligação com o experimento que justifica a caça a Grogu nas primeiras duas temporadas de O Mandaloriano; 3) toda essa joça vai descambar para uma justificativa da clonagem do Imperador Palpatine visto em A Ascensão Skywalker (Kathleen Kennedy não desiste…).
No final de contas a série tem um desfecho satisfatório, a Omega, que parecia congelada na infância nas três temporadas, amadurece como uma jovem destemida que parte para suas próprias aventuras; e os Bad Batch se aposentam das missões perigosas. A série acaba se sustentando no carisma dos personagens e na ligação que o espectador faz com eles ao longo desses anos. Note-se que esta foi a primeira série após o fim da terceira trilogia de longas e uma das mais bem sucedidas, junto com O Mandaloriano e Andor (há controvérisas em relação a Ahsoka….). Agora, é esperar por Acolyte, e que não seja mais um Obi-Wan…
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