Dexter: Ressurreição estreou seus dois primeiros episódios na última sexta-feira, dia 11, e por enquanto, ressuscitou o interesse pelo nosso serial killer favorito, nesta continuação direta de Sangue Novo, de 2021.

Novos episódios irão ao ar nas próximas oito sextas-feiras e vou procurar não dar SPOILER. Porém, posso adiantar que o argumento é muito promissor, ainda mais depois do constrangedor prequel Dexter: Pecado Original, lançado em 2024.

Em contraste ao arco mais recente de Dexter Morgan (Michael C. Hall, que não consegue, ou não quer, se livrar do papel, que assumiu pela primeira vez em 2006), ambientado no cenário gelado do Norte dos Estados Unidos, a nova série – ou temporada – retoma o cenário urbano, desta vez, a cidade de Nova York.

É onde seu filho Harisson (Jack Alcott) se estabeleceu após o final de Sangue Novo. Trabalhando em um hotel de luxo como faz-tudo, ele estabeleceu conexões e tem uma vida dita normal, até que um acontecimento dispara um velho gatilho.

Revelações

Paralelamente, Dexter se recupera do que aconteceu em meio à neve. Se em Sangue Novo o fantasma-consciência foi a irmã Deb, agora temos a volta do pai, Harry (James Remar), e de dois velhos desafetos.

Quem também reaparece, mas em carne e osso, é o agora capitão Angel Batista (David Zayas), alertado pela sherife e ex-namorada de Dexter, Angela Bishop, na série anterior.

Numa conveniência que deixa um furo enorme, ela livra a cara do ex por conta das revelações finais, mas foge da cidade com sua filha, permitindo que ele reassuma a identidade de Dexter Morgan.

Mas, com Batista na cola, e diante de uma notícia reveladora nos jornais, ele dá um jeito de fugir para Nova York.

Além da reaparição de personagens da série original – encerrada em 2013 – o elenco ainda traz Uma Thurman, que já deu as caras como uma espécie de gerenciadora de serial killers, e Peter Dinklage, que ainda não apareceu, mas deve ser o chefe misterioso de Uma.

Todas as séries Dexter estão na Paramount+, mas a original pode ser visto também na Netflix.

por Marcos Kimura

Marcos Kimura é jornalista cultural há 25 anos, mas aficionado de filmes e quadrinhos há muito mais tempo. Foi programador do Cineclube Oscarito, em São Paulo, e técnico de Cinema e Histórias em Quadrinhos na Oficina Cultural Oswald de Andrade, da Secretaria de Estado da Cultura. Programa o Cineclube Indaiatuba, que funciona no Topázio Cinemas do Shopping Jaraguá duas vezes por mês.

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