Daniel Craig fecha seu arco como James Bond em 007 – Sem Tempo para Morrer, que chega aos cinemas nesta semana, após inúmeros adiamentos. Foram 15 anos e cinco filmes interpretando o agente secreto mais famoso do mundo sendo, em termos de bilheteria, o mais bem-sucedido de todos os atores que usaram a licença para matar.
Depois de sair do serviço ativo da MI6, James Bond vive tranquilamente na Jamaica. Mas como tudo que é bom dura pouco, a vida do espião 007 é agitada mais uma vez. Felix Leiter (Jeffrey Wright, de Westworld) é um velho amigo da CIA que procura o inglês pedindo um pequeno favor: ajudá-lo em uma missão secreta.
O que era para ser apenas uma missão de resgate de um grupo de cientistas acaba sendo mais traiçoeiro do que o esperado, levando o agente inglês 007 ao misterioso vilão, Safin (Rami Malek, o Freddie Mercury de Bohemian Rhapsody), que utiliza de novas armas de tecnologia avançada e extremamente perigosa.
Outra novidade nos cinemas de Indaiatuba é a animação Ainbo: A Guerreira da Amazônia. Apesar do título, trata-se de uma coprodução da Holanda com o Peru, e conta a história de Ainbo, nascida e criada na aldeia de Candámo, na Floresta Amazônica. Um dia, ela descobre que sua tribo está sendo ameaçada por outros seres humanos. A garota enfrenta a missão de reverter essa destruição e extinguir a maldade dos Yakuruna, a escuridão que habita o coração de pessoas gananciosas.
No sábado, o Cineclube Indaiatuba apresenta a reprise de Jogo do Poder, filme de Costa-Gavras (Desaparecido, O Quarto Poder), baseado no livro Adultos na Sala: Minha Batalha Contra o Establishment, escrito pelo ex-ministro de finanças da Grécia Yanis Varoufakisb, em que este relata sua odisseia para tentar renegociar a dívida de seu país com os bancos e a União Europeia.
O cineasta grego, que já tem 88 anos, sempre se notabilizou por abordar temas políticos, ao voltar a ter terra natal como locação mais de meio século depois, ele escolhe heróis e vilões sem hesitar.
Naturalmente, o protagonista Yanis (Christos Loulis) é um dos mocinhos, assim como banqueiros e políticos alemães são os bandidos da história. A narrativa é didática, dentro do possível em um tema tão árido, e a moral da história é clara: dívidas nacionais como a da Grécia são impagáveis quando colocadas na camisa de força da austeridade fiscal, que acaba causando recessão, desemprego e vai corroendo a capacidade da economia nacional de arcar com seus compromissos, o que leva a mais aperto.
Por outro lado, que saída há fora do sistema bancário internacional existente? O diretor até usa de um recurso alegórico estranho à sua filmografia perto do final, numa tentativa de resumir de forma ilustrativa a dança dos políticos europeus para preservar a União Européia (antes do Brexit).
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