14 out 2025, ter

Terminaram as filmagens de Antártida, thriller psicológico criado e escrito por Claudia Jouvin e dirigido por Bruno Safadi. O longa do Núcleo de Filmes dos Estúdios Globo une narrativa potente e recursos visuais de última geração, com boa parte das cenas gravadas no Estúdio de Produção Virtual, usando tecnologia Unreal.

O projeto nasceu em 2017, inspirado por uma notícia real sobre um incêndio na estação brasileira Comandante Ferraz, na Antártida. Inicialmente concebido como uma série, foi transformado em longa-metragem quando os Estúdios Globo decidiram testar a tecnologia Unreal em produções audiovisuais.

Antártida é um projeto muito pessoal. E ver esse elenco incrível dando vida aos personagens foi muito emocionante”, conta Claudia.

O filme se destaca por ser gravado no maior estúdio permanente de produção Evirtual da América Latina. Com mais de 1.500 m², o espaço integra tecnologias de ponta como câmeras com tracking de alta precisão e recursos de Inteligência Artificial e Realidade Aumentada em mais de 300 m² de telas de LED.

A decisão de filmar em estúdio virtual foi o que permitiu que o projeto saísse do papel. “Fazer um filme inteiro na Antártida seria inviável, tanto pelo custo quanto pelas condições climáticas”, explica o diretor Bruno Safadi.

“A tecnologia de produção virtual nos permitiu criar uma imersão total, onde o mundo real e o virtual se fundem aos olhos da câmera e do espectador. Parece que estamos realmente no continente antártico”, completa.

O uso de produção virtual une o mundo real e virtual de forma fluida, trazendo mudanças na cadeia de produção, como a possibilidade de gravar em lugares inóspitos e de difícil acesso, a otimização de recursos, redução de deslocamentos e a não dependência de fatores externos como variações climáticas, ampliando as possibilidades criativas para o desenvolvimento de conteúdo.

Confira abaixo algumas imagens do elenco de Antártida:

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Isolados

Antártida se passa na estação de pesquisas brasileira na Antártida, onde cientistas e militares se preparam para enfrentar o inverno isolados. Na primeira noite, um crime brutal contra a pesquisadora Inês (Marina Ruy Barbosa) abala a todos na base e transforma o ambiente em uma verdadeira panela de pressão.

Todos os homens da estação se tornam suspeitos, inclusive o Comandante Barros (Antonio Calloni) e o Capitão Vicente (Lázaro Ramos).

A subcomandante Elisabeth (Andrea Beltrão) assume a missão de investigar o ocorrido e com apoio das mulheres da base – entre elas Marina (Leandra Leal) e Rose (Mariana Sena) –, enfrenta o medo, o silêncio e a violência em busca de justiça.

“É um filme sobre união feminina em um ambiente extremamente masculino e opressor”, afirma a autora Claudia Jouvin.

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