Poucas semanas após a morte de Silvio Santos, chega aos cinemas a cinebiografia Silvio, com Rodrigo Faro como protagonista. As outras estreias são Não Fale o Mal, com James McAvoy; Meu Amigo Pinguim, com Jean Reno; e a animação Robo Selvagem será exibida em pré-estreia esta semana. A sessão Assista Mulheres traz na próxima terça-feira, dia 17, o longa nacional O Mensageiro.
Silvio, de Marcelo Antunez (Polícia Federal: A Lei é Para Todos), foca no sequestro do apresentador Silvio Santos. No longa, apenas 12 horas depois de ter a sua filha sob custódia de um sequestrador, o empresário e comunicador enfrenta um obstáculo ainda mais complicado: sua casa é invadida e ele é mantido como refém por sete horas. Percebendo que sua vida está em risco, ele precisa lutar para proteger sua família e seu legado enquanto encara de frente um dos momentos mais desafiadores da sua vida. Durante o sequestro que marcou o Brasil, Silvio recorda sua trajetória, que começou quando era apenas um adolescente de 14 anos trabalhando como camelô.
Não Fale o Mal é um remake do filme dinamarquês dirigido por Christian Tafdrup, Speak No Evil. Nessa adaptação americana, dirigida e roteirizada por James Watkins (Atentado em Paris), a trama acompanha uma família dos Estados Unidos que, após se aproximar de uma família britânica durante suas férias na Europa, aceita um convite para passar um final de semana em sua casa de campo. Inicialmente, o cenário parece perfeito, oferecendo uma pausa tranquila. No entanto, o que deveria ser um fim de semana relaxante logo se transforma em um pesadelo sombrio. Os anfitriões, Paddy (James McAvoy, de Fragmentado) e Ciara (Aisling Franciosi, de Drácula – A Última Viagem do Demeter), começam a agir de forma estranha, revelando uma violência perturbadora e traços de maldade sobrenatural. Ben (Scoot McNairy, de 12 Anos de Escravidão) e Louise Dalton (Mackenzie Davis, de Tully), os visitantes, se veem presos em um jogo sinistro do qual desconhecem as regras, sem saber como escapar da situação cada vez mais aterrorizante.
Com direção do brasileiro David Schurmann (Pequeno Segredo), Meu Amigo Pinguim é um conto de amizade entre um pai solitário e um pequeno pinguim perdido, que recarrega seu espírito e cura sua família com uma lealdade inabalável que atravessa o oceano. Na trama, o humilde pescador João (Jean Reno, o Leon de O Profissional) se afastou do mundo após uma tragédia, mas quando ele descobre um pinguim à deriva sozinho no oceano, encharcado de óleo de um vazamento, seu primeiro instinto é ajudar. Para desespero de sua esposa (Adriana Barraza, de Besouro Azul), ele não apenas resgata a criatura marinha, mas cuida do pássaro e o apelida de DinDim.
Pré-Estreia
Em Robô Selvagem, o robô conhecido como “Roz” – a unidade ROZZUM 7134 – naufraga em uma ilha desabitada, precisa aprender a se adaptar a esse novo ambiente e, pouco a pouco, construindo relações com animais nativos e isso inclui até a adoção de um filhotinho de um ganso. O filme é uma adaptação do livro de mesmo nome do escritor Peter Brown com direção de Chris Sanders, de Os Croods e Lilo & Stich.
Assista Mulheres
A sessão Assista Mulheres traz na próxima terça-feira, dia 17, o filme brasleiro O Mensageiro. Dirigido por Lúcia Murat (Que Bom Te Ver Viva), é ambientado no Brasil durante a Ditadura Militar, selecionado para o Festival do Rio de 2023. A história gira em torno de Vera (Valentina Herszage), uma jovem que, em 1969, é presa em uma fortaleza militar devido ao seu envolvimento político. Durante seu encarceramento, ela conhece o soldado Armando (Shico Menegat), um jovem de origem rural. Diante das crueldades e torturas que presencia, Armando aceita levar mensagens de Vera para sua família, o que o aproxima de Maria (Georgette Fadel), mãe de Vera. Apesar das profundas diferenças sociais e de origem, uma relação afetiva improvável começa a se desenvolver entre o soldado e a mãe da prisioneira. O filme explora essa conexão, mostrando como, em meio aos horrores da repressão, é possível encontrar momentos de humanidade e solidariedade. Anos depois, Vera, agora com 70 anos e professora universitária, reflete sobre política, perdão e as lições de Hannah Arendt em suas discussões com os alunos, mostrando como as marcas do passado ainda influenciam o presente.
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