Invasão Zumbi 2: Península, sequência do sucesso coreano de quatro anos arás, é o lançamento da semana nos cinemas de Indaiatuba. A animação Trolls 2 tem pré-estreia e o Festival Varilux entra em sua segunda semana, exibindo o clássico Acossado na terça-feira.
Se o primeiro filme acompanhava os passageiros de um trem-bala em busca de refúgio após uma epidemia zumbi devastar toda a Coréia; agora, em Invasão Zumbi 2: Península, um soldado que estava fora do país durante a catástrofe recebe a missão de retornar à península em busca de sobreviventes. O diretor é o mesmo Sang-ho Yeon, que fez de Train to Busan (título em inglês em tradução direta do coreano) ganhar o merecido status de cult movie no Ocidente. A reprodução das desigualdades sociais dentro de uma composição em alta velocidade remete à Expresso do Amanhã, do oscarizado Bong Joon-Ho (Parasita), que pode ser visto no Amazon Prime, e que inspirou uma série da Netflix, que infelizmente não é tão boa quanto o filme.
Em Trolls 2, a rainha Poppy e Branch fazem uma descoberta surpreendente: há outros mundos Troll além do seu, e suas diferenças criam grandes confrontos entre essas diversas tribos. Quando uma ameaça misteriosa coloca todos os se sua espécie no país em perigo, a dupla e seu grupo de amigos devem embarcar em uma jornada épica para criar harmonia entre os Trolls rivais e uní-los contra um mal maior.
Acossado
Exibido há algum tempo em sessão especial em Indaiatuba, Acossado, de Jean-Luc Goddard, é o cartaz da próxima terça do Festival Varilux. Trata-se de um dos filmes mais importantes da história da Sétima Arte e uma das obras seminais da Nouvelle Vague, movimento francês que reinventou a forma de fazer cinema a partir de então.
A história do bandido meia-boca Michel Poicard (Jean-Paul Belmondo, que se torna um astro com o papel) que mata um policial a troco de nada e, em fuga, tenta persuadir a americana Patricia (a musa trágica Jean Seberg) a ir com ele para a Itália é quase uma desculpa para Goddard realizar uma série de experiências com cortes (ele só tinha retalhos de películas), montagem e tomadas com a câmera portátil. Refletia ainda a admiração pelo cinema americano e princípios do Cinema de Autor que ele e seus colegas do Cahiers de Cinêma estabeleceram como teóricos.
Quase 60 anos depois de seu lançamento, Acossado continua sendo um desafio ao espectador e uma obra-prima que resiste ao tempo.
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