Os Segredos de Dumbledore, terceiro filme da série Animais Fantásticos e Onde Habitam, do universo Harry Potter, é a grande atração da semana nos cinemas. Mas, para cinéfilos em geral, a distopia Media Provisória, de Lázaro Ramos, parece ser muito mais interessante.
Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore é a sequência das aventuras de Newt Scamander (Eddie Redmayne), um magizoologista que carrega em sua maleta uma coleção de fantásticos animais do mundo da magia descoberta em suas viagens. Dessa vez, ele é convocado por Albus Dumbledore (Jude Law) na luta contra o vilão Grindelwald (Mads Mikkelsen). A trama mostra por que o célebre bruxo de Hogwarts, que sabe da busca por controle de Grindelwald e é incapaz de detê-lo sozinho, confia no magizoologista para liderar uma equipe de bruxos, bruxas e um bravo padeiro trouxa em uma missão perigosa. A direção é de David Yates e a brasileira Maria Fernanda Cândido interpreta a bruxa Vicência Santos.
Em um futuro distópico, o governo brasileiro decreta uma Medida Provisória, em uma iniciativa de reparação pelo passado escravocrata, provocando uma reação no Congresso Nacional. O Congresso então aprova uma medida que obriga os cidadãos negros a migrarem para a África na intenção de retornar a suas origens. Sua aprovação afeta diretamente a vida do casal formado pela médica Capitú (Taís Araújo) e pelo advogado Antonio (Alfred Enoch, da série How to get away with murder), bem como a de seu primo, o jornalista André (Seu Jorge), que mora com eles no mesmo apartamento. Nesse apartamento, os personagens debatem questões sociais e raciais, além de compartilharem anseios que envolvem a mudança de país. Vendo-se no centro do terror e separados por força das circunstâncias, o casal não sabe se conseguirá se reencontrar. O longa é uma adaptação de “Namíbia, Não!”, peça de Aldri Anunciação que o diretor e ator Lázaro Ramos dirigiu para o teatro em 2011.
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