Piedade, de Claudio Assis (Amarelo Manga), com Fernanda Montenegro e premiado no Festival de Brasília, estreia nos cinemas dia 5 de agosto. O elenco conta ainda com Irandhir Santos (O Som ao Redor e A Febre do Rato), Matheus Nachtergaele (O Auto da Compadecida), Cauã Reymond, Gabriel Leone, Mariana Ruggiero e Francisco de Assis Moraes.
Fernanda Montenegro é Dona Carminha, a matriarca que está à frente do Bar Paraíso do Mar, estabelecimento praiano construído por seu falecido marido. Moram com ela seu filho Omar (Irandhir Santos) e seu neto Ramsés (Francisco Assis), filho da caçula Fátima (Mariana Ruggiero), que trabalha e reside do outro lado da cidade. A chegada de Aurélio (Mateus Nachtergaele), executivo de uma empresa petrolífera, afeta a harmonia da família e traz revelações que a relacionam a Sandro (Cauã Reymond) e seu filho Marlon (Gabriel Leone).
Piedade foi filmado no Porto Suape e Reserva do Paiva, em Pernambuco, com roteiro de Hilton Lacerda, Anna Francisco e Dillner Gomes. O filme tem direção de fotografia de Marcelo Durst, trilha sonora de Jorge Du Peixe, montagem de Karen Harley, produção de Marcello Ludwig Maia e distribuição da ArtHouse.
Cláudio Assis
Nascido em Caruaru, PE, Claudio Assis começou sua militância cultural como ator e cineclubista em Caruaru, Pernambuco. Em 1993 fundou a Parabólica Brasil, onde produziu e dirigiu curtas-metragens, entre os quais Texas Hotel (1999), Viva o Cinema (1996) e Soneto do Desmantelo Blue (1993), apresentados em festivais brasileiros e internacionais. É produtor de Baile Perfumado, primeiro longa-metragem realizado após hiato de 20 anos em Pernambuco.
Seus filmes são resultado de profunda reflexão sobre a linguagem cinematográfica e seus meios de produção. O diretor possui um discurso cinematográfico próprio, focado no comportamento humano. Entre seus trabalhos de direção destacam- se os documentários Chico Science – Retratos Brasileiros (2008) e Vou de Volta (2007), além da trilogia de ficção iniciada com Amarelo Manga (2002), premiado nos Festivais de Brasília e Toulouse, seguido de Baixio das Bestas(2006), laureado em Brasília, Roterdã, Miami e Paris e Febre do Rato (2011), vencedor do Festival de Paulínia em várias categorias. Os títulos dialogam entre si e retratam, com amor e dureza, os mais pobres, os marginalizados. Em Big Jato (2016), o diretor tem um olhar generoso e poético para a juventude, ao filmar a sua primeira adaptação de uma obra literária, no caso o livro homônimo do escritor e jornalista Xico Sá. Piedade é seu sétimo longa.
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