Talvez o maior buzz em cima de Encantado, ao menos aqui no Brasil, seja a dublagem do casal juvenil Larissa Manoela e Léo Cidade que, infelizmente, quase estraga a experiência. A diferença entre o tom de voz adolescente da dupla e a aparência já adulta de seus personagens, além da falta de sincronismo em alguns momentos, é um grave problema da versão dublada brasileira. Não é culpa deles, e sim de quem os escalou, mas já fica a dica para quem se arriscar nessa animação que lá fora recebeu vozes de Ashley Tisdale, Avril Lavigne, Demi Lovato e Wilmer Valderrama.
A história em si é divertida e tenta sair do lugar-comum dos contos de fada de princesas. Aqui, o príncipe Felipe Encantado (Léo Cidade) é enfeitiçado ainda bebê por uma bruxa, assim, todas as mulheres do reino caem aos seus pés e, caso ele não conheça o amor verdadeiro antes de completar 21 anos, o reino cairá em uma maldição que aniquilará com o amor de todos.
Quando o príncipe conhece a valente ladra Lenora (Larissa Manoela) por acaso, ele se pergunta porque ela também não se apaixona e logo se encanta por ela que acaba fugindo. Os caminhos de ambos se cruzam mais adiante, quando Felipe precisa de um guia (Lenora disfarçada de Lenny) para uma jornada que deve encarar a fim de provar sua valentia e para que encontre dentro de si o amor verdadeiro.
Os melhores momentos de Encantado se resumem às tiradas com as princesas clássicas, Branca de Neve, Cinderela e Bela Adormecida, justamente por elas não perceberem que se casaram com o mesmo príncipe.
Entre tropeços e acertos, Encantado ainda depende de elementos clássicos dos contos de fada para desenvolver sua história: na jornada a garota irá se apaixonar pelo príncipe (cantando até uma música dedicada a este amor), a bruxa irá aparecer vez ou outra como a do mundo de Oz para tentar atrapalhar os heróis e, claro, a maldição será desfeita nos últimos instantes, como manda a cartilha dos contos de fadas.
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