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Nesta semana, o #EmCasaComSesc exibe o longa Cinco Graças, da diretora turca Deniz Gamze Ergüven, que se passa em seu país de origem. O filme conta a história de Lale e suas quatro irmãs, que vivem um escândalo de consequências muito fortes: a casa delas se torna praticamente uma prisão, elas aprendem a limpar ao invés de ir para a escola e seus casamentos começam a ser arranjados. As cinco não deixam de desejar a liberdade, e tentam resistir aos limites que lhes são impostos.
Outra estreia da semana é Entrelaços, drama da japonesa Naoko Ogigami, que trata de temas como transgeneridade, homossexualidade e abandono. Depois de ser deixada por sua mãe, Tomo, uma pequena garotinha de 11 anos, é acolhida por seu tio, Makio, e pela sua namorada Rinko, pessoa transgênera. Ao longo dos dias, Rinko demonstra carinho e afeto por Tomo, que acaba descobrindo o verdadeiro sentido de uma família.
A partir desta quinta, 23, o público também poderá conferir o documentário brasileiro Partido Alto, de Leon Hirszman, que mostra as variações do samba partido alto, uma forma livre de expressão e comunicação imediata, com versos simples e improvisados, de acordo com a inspiração de cada local. Uma forma de comunhão, que reúne sambistas em qualquer lugar e hora pelo simples prazer de se divertir.
O documentário Encantado – Brasil em Desencanto, de Felipe Galvon, retrata a história recente brasileira a partir de um bairro homônimo do subúrbio carioca transfigurado pelas Olimpíadas de 2016. Do Rio à Paris, um testemunho político e poético do Brasil pelo olhar da primeira geração de classe popular a estudar no exterior. O documentário ganhou o prêmio de Melhor Filme – Júri Popular no 7º Festival Internacional de Cinema da Brasília.
E fechando a lista de estreias da semana, a produção brasileira O Menino e o Mundo, de Alê Abreu, que traz história de um menino faz as malas, pega o trem e vai descobrir o novo mundo em que seu pai mora. Para a sua surpresa, a criança encontra uma sociedade marcada pela pobreza, exploração de trabalhadores e falta de perspectivas.
A programação do Cinema #EmCasaComSesc contempla quatro eixos principais neste primeiro momento. Uma curadoria de clássicos do cinema, em sua maioria cópias restauradas e exclusivas na plataforma; uma seleção contemporânea internacional, com filmes que tiveram uma trajetória relevante em festivais no mundo todo e que merecem uma nova oportunidade de exibição ao público; uma janela dedicada ao cinema nacional, com produções de grande alcance de público e filmes independentes que merecem maior espaço de exibição – haverá também destaque aos documentários, ponto forte na produção cinematográfica brasileira; e por fim, uma seleção de filmes infanto-juvenis, visando a formação de público, desde os primeiros anos de vida, para a diversidade do cinema e ampliação do lastro de narrativas.
A iniciativa de oferecer filmes em streaming em sua nova plataforma digital reforça os aspectos que ancoram a ação institucional do Sesc São Paulo, garantindo o acesso a conteúdos da cultura a variados públicos. Com maior presença no ambiente online, o Sesc amplia sua ação de difusão cultural, de maneira acessível e permanente. O público ganha assim mais um espaço para contemplar, descobrir e redescobrir o cinema, a partir de grandes obras selecionadas, disponibilizadas online e gratuitamente.
Os filmes ficam disponíveis por um período determinado, com alterações e novas estreias semanais a cada quinta-feira (considerando a semana de cinema de quinta à quarta-feira). Haverá ainda possibilidade de prorrogação da exibição, conforme a demanda do público, além de sessões especiais por períodos menores (como 24h, por exemplo). A curadoria do Cinema #EmCasaComSesc conta com a experiência do CineSesc, que segue fechado desde o mês de março, por conta da crise causada pelo novo coronavírus.
+ FILMES EM CARTAZ
Quem navega pela plataforma Sesc Digital encontra outras que permanecem disponíveis para acesso gratuito e irrestrito do público. Em Cinema Em Casa , há o clássico De Crápula a Herói, de Roberto Rossellini, o alemão Manifesto, do cineasta e multiartista Julian Rosefeldt, o terror surrealista A Hora do Lobo, do sueco Ingmar Bergman, e a cópia restaurada de Mamma Roma, de Pier Paolo Pasolini.
Também permanecem no serviço de streaming do Sesc São Paulo, o belo A Carruagem de Ouro, do francês Jean Renoir, Os Palhaços, de Federico Fellini, Academia das Musas, de José Luis Guerín, Violência e Paixão, de Luchino Visconti e Paterson, de Jim Jarmusch.
A produção do cinema nacional tem um espaço de destaque no Sesc Digital, com 12 títulos, entre filmes, documentários a animações. A lista conta com Vou Rifar Meu Coração, documentário de Ana Rieper, Todos os Paulos do Mundo, de Gustavo Ribeiro e Rodrigo de Oliveira, Garoto Cósmico, de Ale Abreu e Ela Volta na Quinta, de André Novais Oliveira. Completam a lista os infantis Corda Bamba – História de Uma Menina Equilibrista, de Eduardo Goldenstein, a animação Molly, a Monstrinha, de Matthias Bruhn, Michael Ekbladh e Ted Sieger, Corpo Elétrico, do diretor Marcelo Caetano
Ainda estão em cartaz Francofonia – Louvre sob Ocupação, de Alexander Sokurov, o documentário franco-alemão Visages Villages, da cineasta belga Agnès Varda e do fotógrafo e artista urbano francês JR, pseudônimo de Jean Réné, e A Sociedade Secreta de Souptown, do diretor Margus Paju.
CINESESC
Um dos cinemas de rua mais queridos da cidade, o Cinesesc iniciou seu funcionamento em 21 de setembro de 1979, no número 2075 da rua Augusta, na cidade de São Paulo, e se dedica à missão de fomentar a difusão do cinema de qualidade, exibindo obras que muitas vezes ficam fora do circuito comercial nas salas de cinema e plataformas online. Sua programação inclui grandes e pequenas produções do mundo todo.
Além de integrar o corpo de curadores em mostras especiais, o CineSesc também recebe festivais importantes do calendário cinematográfico paulistano, como a Mostra Internacional em São Paulo, Festival Mix Brasil e o Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo, entre outros. O cuidado com a programação tem reconhecimento do público e da crítica, que o elegeu, por diversas vezes, a melhor sala especial de cinema na cidade de São Paulo.
Cena Inquieta: a nova série documental do SescTV que investiga as formações, conceitos e trajetórias de grupos e artistas do teatro brasileiro
Além das lives no YouTube, o SescTV lança em 23 de julho uma série de documentários dedicados ao teatro: Cena Inquieta, com curadoria de Silvana Garcia e direção de Toni Venturi. A série é uma abrangente cartografia sobre a nova geração do teatro de grupo produzido no Brasil. Composta por 26 documentários de 55 minutos cada, o trabalho mapeou os mais importantes coletivos teatrais de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador e Recife.
São 48 companhias estáveis de teatro e mais 10 artistas solos que vem desenvolvendo trabalhos relevantes de experimentação de linguagem nos eixos do teatro negro, político e de gênero. Cada episódio apresenta dois grupos teatrais, alguns programas exibem também espetáculos solos de artistas que marcaram a cena nacional na última década, e um especialista (pesquisador, crítico ou jornalista) que comenta e contextualiza a cena ou proposta exibida. O primeiro documentário, exibido no dia 23/07 às 23h, investiga as formações, conceitos e trajetórias do Grupo Clariô de Teatro e Capulanas Cia. de Arte Negra.
A programação faz parte do projeto #Do13ao20 – (Re)Existência do Povo Negro, que faz alusão aos marcos do 13 de maio e do 20 de novembro, propõe diálogos sobre a condição social da população negra e objetiva reiterar os valores institucionais, bem como o reconhecimento das lutas, conquistas, manifestações e realidades do povo negro.
Para sintonizar o SescTV: Canal 128 da Oi TV ou consulte sua operadora. Assista também online em sesctv.org.br/aovivo. Siga o SescTV no twitter: http://twitter.com/sesctv E no facebook: https: facebook.com/sesctv.
ESTREIAS Cinema #EmCasaComSesc 23 DE JULHO
CINCO GRAÇAS
(Dir.: Deniz Gamze Ergüven, Turquia, França, Alemanha, 2016,93 min, 14 anos)
No início do verão em um vilarejo turco, Lale e suas 4 irmãs brincam de forma debochada com os meninos, o que acarreta em um escândalo de consequências muito fortes: a casa delas se torna praticamente uma prisão, elas aprendem a limpar ao invés de ir para a escola e seus casamentos começam a ser arranjados. As cinco não deixam de desejar a liberdade, e tentam resistir aos limites que lhes são impostos.
ENTRELAÇOS
(Dir.: Naoko Ogigami, Japão, 2017, 127 min, 16 anos)
Depois de ser abandonada pela sua mãe, Tomo, uma pequena garotinha de 11 anos, é acolhida por seu tio, Makio, e pela sua namorada Rinko, que é uma pessoa transgênera. No primeiro momento a menina estranha a nova relação familiar. Ao longo dos dias Rinko demonstra carinho e afeto por Tomo que acaba descobrindo o verdadeiro sentido de uma família.
PARTIDO ALTO
(Dir.: Leon Hirszman, Brasil, 1982, 22 min, 10 anos)
Com raízes na batucada baiana, o partido alto sofre variações porque, ao contrário do samba comprometido com o espetáculo, é uma forma livre de expressão e comunicação imediata, com versos simples e improvisados, de acordo com a inspiração de cada um. Partido Alto é uma forma de comunhão, reunindo sambistas em qualquer lugar e hora pelo simples prazer de se divertir.
ENCANTADO – O BRASIL EM DESENCANTO
(Dir.: Filipe Galvon, França, 2020, 83 min, Livre)
Considerado há alguns anos o “país do futuro”, o Brasil viu crescer desde 2013 um desencanto profundo entre as classes médias e populares que culminou com a ascensão de Jair Bolsonaro à Presidência em 2018. Encantado retrata essa história recente brasileira a partir de um bairro homônimo do subúrbio carioca transfigurado pelas Olimpíadas de 2016. Do Rio à Paris, um testemunho político e poético do Brasil pelo olhar da primeira geração de classe popular a
O MENINO E O MUNDO
(Dir.: Alê Abreu, Brasil, 2014, 85 min, Livre)
Um garoto mora com o pai e a mãe, em uma pequena casa no campo. Diante da falta de trabalho, no entanto, o pai abandona o lar e parte para a cidade grande. Triste e desnorteado, o menino faz as malas, pega o trem e vai descobrir o novo mundo em que seu pai mora. Para a sua surpresa, a criança encontra uma sociedade marcada pela pobreza, exploração de trabalhadores e falta de perspectivas.
Serviço:
Cinema #EmCasaComSesc
Toda semana, sempre a partir de quinta-feira, tem quatro novos filmes para streaming:
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Fase Beta
As versões da plataforma do Sesc Digital encontram-se em fase beta, ou seja, novidades e
melhorias serão implementadas a partir das interações que se desenvolverem entre o público e os recursos. Além disso, o catálogo será expandido periodicamente, englobando
novas temáticas e linguagens.
+ SESC NA QUARENTENA
Durante o período de distanciamento social, em que as unidades do Sesc no estado de São Paulo permanecem fechadas para evitar a propagação do novo coronavírus, um conjunto de iniciativas garantem a continuidade de sua ação sociocultural nas diversas áreas em que atua. Pelos canais digitais e redes sociais, o público pode acompanhar o andamento dessas ações e ter acesso a conteúdos exclusivos de forma gratuita e irrestrita. Confira a programação e fique #EmCasaComSesc.
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