Um Lugar Silencioso é uma trilogia, por enquanto, de terror em que todos os filmes são bons, o que muito raro, para não dizer único. Ainda mais quando, no terceiro, há troca de elenco e diretor, como em Um Lugar Silencioso: Dia Um, lançado nos cinemas no ano passado mas que chega agora à Netflix.
Este terceiro filme é um prequel dos dois primeiros, relatando como aconteceu a invasão dos alienígenas antropófagos que se guiam só pela audição, em Nova York. A narrativa é focada em Samira, interpretada por Lupita Nyong’O, uma paciente de câncer terminal que vive num abrigo de tratamentos paliativos, que tem como único amigo seu gato Frodo Durante uma ida dos internos ao teatro no centro, acontece a invasão, e Samira decide, ao invés e correr para a salvação, tomar o caminho contrário em busca de seu antigo lar.
Durante o trajeto, entre fugas e desvios dos predadores cegos, seu bichano encontra Eric, personagem de Joseph Quinn (que deve sua carreira ascendente a apenas uma temporada em Stranger Things), um jovem inglês que estava na América para estudar. Ele, Samira e Frodo estabelecem uma conexão que vai permitir, além de sobreviver, fazer com que ela reencontre a vida que havia deixado para trás.
A série é carregada por Lupita, que é uma atriz a maravilhosa, muito bem coadjuvada por Quinn e outros, como Djimon Hounsou, repetindo o papel de Um Lugar Silencioso 2. Destaques para as interações de Samira e Eric, que vão além de um possível interesse romântico – afinal, são duas pessoas bonita – mas sobre tudo humanas, com a participação de Frodo, o gato mais silencioso da face da Terra e da história do cinema.
Destaque também para a direção e roteiro de Michael Sarnoski, que construiu algo novo sobre o universo criado por Brian Woods, Scott Beck e John Krasinski.
+ Ainda não há comentários
Add yours