De volta ao campo de guerra, agora é a vez da Segunda Guerra Mundial!

Não é de agora que jogar Battlefield tem se tornado cada vez mais uma experiência viva de guerra. Battlefield V foi desenvolvido pela EA DICE e publicado pela Eletronic Arts com lançamento em 20 de novembro pra Xbox One, Playstation 4 e PC,  se passando na década de 40, no auge da segunda guerra mundial.

O jogo conta com algumas novidades no seu famoso, gigante e frenético modo multiplayer e inova com um modo campanha mais bem trabalhado em comparação de seus antecessores.

A campanha é dividida em 4 atos chamados Histórias de Guerra, onde contam histórias distintas e que não se relacionam entre si. São 4 “heróis” de guerra que o jogador tomará controle e com isso conhecer e se aperfeiçoar em todas as mecânicas do jogo. São esses Under no Flag, Tirailleur, Nordlys e The Last Tiger.

Confesso que jogar o modo história me fez lembrar a época de ouro dos jogos de tiro com histórias impactantes. Ponto positivo para a EA que soube fazer enxergarmos a alma da guerra, comemorando, lutando e até chorando as perdas nos confrontos.

Mas ainda falta algo para que se justifique a compra  do jogo apenas pelo seu modo single player. As histórias são boas, mas de certa forma curtas. O que temos de diferença dentre o seu antecessor é que elas foram mais bem trabalhadas. Mas em questão de tamanho, podemos chegar a conclusão que ele serve para ensinar aos jogadores o mínimo para não serem eliminados em pouco tempo no modo multiplayer.

Falando em modo multiplayer, temos uma forte novidade no quesito customização do personagem. O jogo ainda se divide nas 4 classes convencionais, Assalt, Recon, Support e Medic. Porém agora você pode escolher um personagem seja do sexo masculino ou feminino para cada classe, inclusive há possibilidade de deixar o mesmo para todas as 8 disponíveis. Pois você pode escolher personagem para o time dos Britânicos ou dos Alemães.

Além do “boneco” temos os armamentos e veículos que também podem ser personalizados. Um destaque para as armas, pois o número de possibilidades é enorme. Desde o cano até o cabo ou mesmo a coronha das espingardas.

O modo multiplayer vem dividido nos modos Conquest, Domination, Breakthough, Operations, o Frontlines, Team Deathmatch, e o novo modo Grand Operations.

O mais conhecido é o modo Conquest que se pontua pela dominação de pontos específicos no mapa e para quem deseja jogar em mapas menores, tem o modo Domination.

O modo Breakthrough a pontuação é para cumprir objetivos no mapa e o lado bom desse modo é que pelos objetivos serem sequenciais, os times jogam mais próximos. Ao contrário do modo Operations que explodem objetivos no mapa cada um em um local.

O modo Frontline lembra o Conquest, mas a missão é tomar os pontos até chegar na base inimiga. Enquanto o Team Deathmatch é o único modo que se pontua matando.

O Grand Operations é a maior novidade do modo multiplayer dividido em rodadas onde um time ataca e outro defende. Ele traz uma narrativa mais bem abordada em comparação aos outros que se resumem em correr e sair atirando.

Como falado logo no começo, Battlefield V retrata a Segunda Guerra Mundial, enquanto seu antecessor o Battefield 1 retratou a Primeira Guerra Mundial. Lógico que comparando os títulos temos uma melhoria gráfica, mas o que se sente é que um parece ser uma DLC do outro.

A diferença das armas não são explícitas, e isso deixa aquele ar de mais do mesmo. Lógico que temos algumas inovações e uma pausa para elogiar a beleza e detalhes do mapa Rotterdam

Podemos ver que Battlefield e Call of Dutty são concorrentes diretos, mas ao mesmo tempo percorrem caminhos históricos opostos. Enquanto um abraça a era histórica o outro pula para a futurista. E na minha opinião como consumidor dessa categoria, sinto falta do meio termo.

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Este review foi produzido com cópia do jogo para Xbox One, cedida pela assessoria de imprensa da Electronic Arts no Brasil.

 

por Vitor Santos

Contador de tudo, menos de piadas. Ex-professor de violão e dança de salão, hoje samba para conseguir jogar nas horas vagas. Filho da era 8 bits, depois de percorrer todas as gerações até enraizar-se no Xbox One.

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