Review | Rainbow Six Extration

Enfim, depois de muito tempo, resolvemos nos aventurar por Rainbow Six Extraction, mais recente FPS da franquia de sucesso da Ubisoft, que chegou em janeiro para a alegria dos fãs que ainda jogavam – e ainda jogam – Rainbow Six Siege. Mas e o novo jogo, terá a mesma longevidade?

A trama de Extraction é simples: o parasita Chimera, que causou uma Epidemia no Novo México, apareceu novamente nos EUA, mais mortal que nunca e se espalhando rápido.

Para se preparar para qualquer futura ameaça, foi criada a REACT (Equipe Rainbow de Análise e Contenção Exógena), uma organização altamente especializada e preparada. Como Agente essencial da REACT, é sua missão confrontar as criaturas misteriosas conhecidas como Archæans.

Extraction chegou para PlayStation 5 e 4, Xbox Series X|S e Xbox One e PC, com cross-play total. Aliás, o novo jogo, uma espécie de spin-off de Siege, se torna muito interessante quando você aposta nas missões multijogador, uma vez que, pode acreditar, contar com agentes experientes – e pacientes – ao seu lado fará toda a diferença.

No total, são 12 zonas de contenção e diversas missões que envolvem eliminações, resgates, capturas e escoltas, todas bastante tensas e que exigem habilidades únicas de sua equipe. São 19 agentes de elite diferentes, cujas habilidades devem ser evoluídas ao longo das missões, que valem ainda novos dispositivos REACT – são 25, no total.

Os inimigos também são variados e possuem características como explodir um gás tóxico, reforçar e apoiar outros Archæans, criar armadilhas e invocar outros parasitas durante um confronto direto. Ou seja, você não terá um minuto de folga, ainda mais se partir para o tiroteio.

Aqui reside o grande diferencial de Extraction: é preciso paciência, estratégia e furtividade para chegar ao seu objetivo. Em algumas missões, é encorajador explorar e conquistar pontos de experiência. Em outras, a vontade é simplesmente cumprir a missão e nunca mais voltar. Simples assim.

Adrenalina?

Entrar nas pontas dos pés parece coisa de fraco, não é? Mas experimente conferir a reação de um Archæan quando alertado: a quantidade de inimigos que parece exigirá muito de cada jogador. Além disso, se um Agente é eliminado em combate, surgem novos problemas/missões.

Quando um Agente tomba, pode ser reanimado uma única vez. Se isso acontecer novamente, você e sua equipe serão obrigados a voltar ao local em que estavam e procurar o personagem em uma espécie de casulo, para que ele retorne ao combate. Se isso não acontecer, o Agente volta com menos pontos de experiência. E isso não é legal.

Agora, se não quiser passar raiva com agentes online que podem não ser exatamente o que você precisa, Extraction conta com missões solo, que são iguais àqueles feitos em grupo, mas com opções mais balanceadas para possibilitar o sucesso na missão.

Avançar no jogo e melhorar seus Agentes é extremamente importante e a possibilidade de customização – uma das marcas da franquia – é outro atrativo, com direito a itens compartilhados com Rainbow Six Siege.

Com jogabilidade conhecida pelos fãs da franquia, o jogo representa um novo desafio para quem é fã de Rainbow Six. O desafio é intenso e as recompensas animam o jogador a manter-se neste clima de suspense e furtividade, mesmo que as missões possam se tornar repetitivas, assim como os inimigos enfrentados.

Se você é daqueles que curtem tiro, porrada e bomba, este não é um jogo para você. Mas se sua técnica permite calma e paciência para avançar em um mundo repleto de aliens estranhos e cheios de artimanhas, Rainbow Six Extraction é o jogo que está procurando.

Da Redação http://www.nerdinterior.com.br

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