Antes de falarmos de NBA Live 18 preciso fazer algumas considerações: A primeira delas é que o meu talento para jogos de esporte é quase que inexistente e a segunda é que meu último jogo de basquete foi da mesma série, porém de 20 anos atrás, NBA Live 98, do Super Nintendo. Nessa época a série NBA Live já impressionava pela quantidade de detalhes fora da quadra, como status dos jogadores, informações das equipes, entre outras, enquanto que dentro de quadra o jogo buscava uma experiência de simulação do esporte, bem diferente de jogos arcade como NBA Jam. E nessa época ele era assim:
Jogar NBA Live novamente, depois de tanto tempo, foi muito gratificante. De cara, os gráficos realistas e detalhistas impressionam. Existe um cuidado evidente para levar para o jogo toda a ambientação e a atmosfera de um jogo de basquete. Tive a oportunidade recente de acompanhar um jogo da NBA na casa dos Suns, em Phoenix, e jogar nesse mesmo ginásio de certa forma me transportou imediatamente de volta para lá. Desde a coreografia da mascote, a reação dos atletas no banco, o sistema de som do ginásio… tudo isso está lá.
Mas NBA Live 2018 também se destaca no basquete fora da NBA. Existe a chance de jogar em quadras de rua e ginásios menores, de colégios e universidades. Alguns vídeos apresentam esses locais antes da partida e percebe-se o capricho de levar cenários reais para dentro do jogo.
Jogar nessas quadras é uma experiência possível em partidas online, de desafio diário e no modo “Be the One”, carro chefe do título, em que o jogador cria um atleta e participa de uma campanha cujo objetivo é evoluir o personagem das ruas até ser “O cara” da NBA. Apesar do sistema de micro transações dar as caras nesse modo de jogo, não chega a comprometer. Há um sistema de loot em que o jogador desbloqueia uniformes, tênis e acessórios. Detalhe que são peças de roupa e calçados de grandes marcas e que existem de verdade. O progresso do jogador e evolução dos atributos se dá por meio de pontos que são conquistados jogando. Minha crítica nesse modo é que mesmo não desempenhando uma grande performance em quadra, os comentaristas insistiam em me tratar como a nova lenda do basquetebol, o que mostra que não há uma diversidade grande no caminho que a história principal pode seguir.
Eu particularmente criei um personagem com a minha altura e peso real e posso garantir que essa não foi uma boa ideia. O meu metro e oitenta comprometeu e tornou a minha evolução mais sofrida. Fora isso, jogar com esse atleta nas partidas online também não se mostrou uma experiência divertida.
Além desse modo, destaque para o “Franchise”, modo em que o jogador assume o controle de um time, faz contratações, gerencia o elenco e salário dos atletas e disputa toda uma temporada. Esse é o modo equivalente ao “Season”, que eu jogava no NBA Live 98.
Há ainda o modo Ultimate Team, que é similar ao modo de mesmo nome da série FIFA, também da EA Games. Aqui o jogador administra um elenco inicial e vai adquirindo novos atletas por meio de pacote de cartas e também itens consumíveis. Por fim, as mulheres também têm espaço no jogo em partidas com equipes da WNBA.
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