Como tem feito com seus principais produtos, a Netflix dividiu a terceira temporada de Bridgerton em duas partes: uma, com quatro episódios, que saiu esta semana, e outra, com os quatro últimos, que sairá dia 13 de junho.
Mais uma temporada social começa na Londres do rei George e da rainha Charlotte (Golda Rosheuvel), e agora é a vez de Francesca Bridgerton (Hannah Dodd, de Enola Holmes 2, estreando na série), uma jovem introvertida que ama música.
Mas o foco da temporada fica em Penélope (Nicola Coughlan) e seu crush no vizinho Colin Bridgerton (Luke Newton), que volta diferente depois de uma turnê pela Europa. Antes um rapaz sensível e retraído, ele vira uma versão mais jovem do irmão visconde, virando a cabeça das moças casadoiras e frequentando bordéis.
O que originalmente era uma história inspirada no rumor histórico de que a rainha Charlotte era negra e, por esse motivo, na série, criou uma corte diversa na Inglaterra pré-vitoriana, agora é decididamente um universo paralelo, com afrodescendentes, indianos e asiáticos em profusão circulando pelas ruas e nos bailes de Londres.
Lembrando que o reinado de George III, marido de Charlotte, incapacitado por uma doença psiquiátrica, abarcou a perda das 13 colônias da América do Norte, a conquista da Índias, as guerras napoleônicas e o tempo de vida e obra de Jane Austen.
Se os casais das duas primeiras temporadas eram Daphne (Phoebe Dynevor) e seu duque afrodescendente Simon (Regè Jean-Page, por quem as espectadoras suspiram até hoje); o visconde Anthony (Johnathan Bailey) e sua amada de origem indiana Mary Sharma (Shelley Conn), os enamorados desta vez são brancos e amigos de uma infância privilegiada.
Esse namorico meio adolescente agora escala para uma paixão sexualmente adulta, mas… é interrompida pelo intervalo de metade da temporada. No trailer exibido em seguida, vemos que o desentendimento entre as ex-besties Penélope e Eloise (Claudia Jessie) terá desdobramentos dramáticos nos últimos quatro episódios.
De modo geral, não será este novo capítulo que conquistará novos fãs para Bridgerton, que teve uma ótima primeira temporada, uma segunda muito boa e um spin-off – Rainha Charlotte – bem interessante. Mas vai segurar a atenção de quem já foi conquistado por mais esta produção de Shonda Rhimes, ou pelo menos de quem quer saber o que vai acontecer com os personagens, o que dá quase na mesma.
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