Cada lançamento da grife Star Wars deixa o fã – como este que vos fala – coçando o queixo. Será que teremos um surpreendente Andor (uma das melhores produções da marca neste século) ou o desapontamento que já virou rotina (como Obi-Wan e O Livro de Boba Fett). Foi assim que fomos conferir os dois primeiros episódios de The Acolyte, a nova série lançada nesta terça no Disney+.
A ação se passa 100 anos antes de Star Wars: Episódio I – Ameaça Fantasma, nos tempos da Velha República, no auge do prestígio dos jedi. Numa sequência de ação muito boa, vemos um assassinato que levará a uma investigação por parte da Ordem. A suspeita mais evidente é uma antiga padawan, Osha (Amandla Stenberg, de O Ódio que você semeia) que agora trabalha como mecânica de naves espaciais. Durante seu transporte para o Templo em Coruscant, há uma tentativa de fuga e logo percebemos que não é ela a culpada. Seu antigo mestre, Sol (Lee Jung-jae, de Round 6), é envido para resgatá-la junto com o recém-promovido Yord Fandar (Charlie Barnett, de Boneca Russa) e a esperta padawan Jecki Lon (Daphne Keen, de Logan e His Dark Materials: Fronteiras do Universo).
Como em Andor, aparentemente estamos distantes dos Skywalkers e de personagens vistos em filmes e séries. A única figura conhecida é Venestra Rwoh (Rebecca Henderson, também de Boneca Russa), familiar apenas para quem leu livros e quadrinhos que se passam na Velha República.
De um modo geral, o mistério envolvendo as ações dos antagonistas alimentam o interesse da série, que tem boas cenas de ação, mas ao final do segundo episódio começa a parecer cair na armadilha de girar em torno de algum vilão conhecido, ou mesmo os primórdios dos sith, o que seria meio manjado. Também o início alucinante, com uma atriz convidada de peso, gerou uma expectativa que foi murchando até o momento. E a ótima Daphne Keen, sob uma pesada maquiagem, ainda não justificou sua escalação para quem viu do que ela é capaz em Logan e His Dark Materials. Vamos esperar para ver.
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