Antes de qualquer coisa, preciso confessar: sou fã de ilusionismo. Por isso, em 2013, uma desavisada visita ao cinema me fazia muito feliz. No cartaz, astros como Jesse Eisenberg, Woody Harrelson, Morgan Freeman, Mark Ruffalo e Michael Caine. O que, por si só, já me levaria aos cinemas. No entanto, Truque de Mestre seria – para este que vos escreve – um dos filmes mais divertidos daquela temporada.
O primeiro filme mostrava a formação do grupo de ilusionistas chamado Os Quatro Cavaleiros, formado por Daniel Atlas (Eisenberg), Merritt McKinney (Harrelson), Henley (Isla Fischer) e Jack Wilder (Dave Franco), cada um com sua especialidade. Juntos, eles tinham a tarefa de roubar um ambicioso empresário e distribuir a quantia entre seus espectadores. Uma espécie de Robin Hood moderno.
No encalço deste grupo estava o agente do FBI Dylan Hobbs (Mark Ruffalo) e um veterano desmistificador de mágicos, Thaddeus Bradley (Freeman). Aos poucos, a trama se desenrola e revela a presença do Olho, um grupo secular que utiliza ilusionistas para atingir objetivos inalcançáveis para pessoas, digamos assim, sem poderes.
Em Truque de Mestre – O Segundo Ato, todos os segredos são expostos. A existência do Olho é revelada ao público, assim como a real identidade de Hobbs. Em meio a uma fuga desesperada, Os Quatro Cavaleiros caem nas mãos de Walter Mabry (Daniel Radcliffe, às voltas com a magia, novamente), um empresário moderninho que oferece aos ilusionistas uma segunda chance em troca do roubo de um poderoso chip, construído por seu ex-sócio.
Pronto, isso é tudo que você precisa saber. Do mais, tudo que divertia no primeiro filme foi ampliado. As ilusões estão lá e algumas são explicadas, outras não. Mas o que importa é a diversão. Logicamente, não dá para encarar O Segundo Ato como um filme sério. Estamos falando de entretenimento puro. De primeira linha.
No elenco, Isla Fischer é substituída por Lizzy Caplan (cuja personagem originalmente se chama Lula, mas no Brasil ganhou o nome de Lola, para evitar contratempos com a política). Na direção, Jon M. Chu (G.I. Joe – Retaliação) entrega um trabalho superior ao de Louis Leterrier, responsável pelo primeiro filme. Ele sabe dos “poderes” absurdos de seus protagonistas e “brinca” com isso, com o intuito único de divertir o espectador.
Truque de Mestre – O Segundo Ato é assim, diversão do início ao fim. Os chatos podem dizer que é tudo muito “forçado”. Oras, ninguém vai ao cinema esperando uma lição de ilusionismo. Se as “mentiras” que os personagens entregam são pura ficção, tudo bem. Espero ansiosamente pelo Terceiro Ato.
+ Ainda não há comentários
Add yours