Review | LEGO Os Incríveis

Logo que comecei a jogar LEGO Os Incríveis, um duplo déjà vu foi percebido. Como assim? Oras, duas memórias recentes vieram à tona. A primeira, foi rever algumas cenas de Os Incríveis 2, que a Disney·Pixar acabara de lançar nos cinemas com grande sucesso. A segunda, foi a alegria de rever e poder jogar com alguns personagens que aprendi a gostar no ano de 2004, quando o diretor Brad Bird lançou a primeira aventura da família Pêra.

No entanto, assim como em outras franquias visitadas pela Traveller’s Tales, o novo LEGO Os Incríveis peca exatamente por ser muito parecido com os jogos antecessores da produtora. Isso é ruim? Talvez não, mas se você estiver explorando os jogos da franquia pela primeira (ou segunda) vez. Quem já experimentou alguma adaptação da Traveller’s Tales para LEGO nos videogames sabe exatamente como funciona: parte da história original está lá, com novas piadas e aquele misto de ação e quebra-cabeças por toda parte.

Neste novo LEGO Os Incríveis, os maiores atrativos são o mundo aberto e a grande quantidade de personagens jogáveis. O mundo aberto permite ao jogador explorar detalhes do universo da família Pêra em missões de história ou paralelas que ajudam a liberar e novos personagens. Eis aqui a surpresa: temos 119 figuras jogáveis, com surpresas que vão de Woody e Buzz Lightyear, de Toy Story, até Relâmpago McQueen, da franquia Carros. Toda a Pixar está representada no game.

Ainda é possível conferir novos personagens criados para a aventura nos consoles, além de criar o seu, com o auxílio da extravagante Edna Moda. A qualquer momento, é possível customizar seu herói, utilizando-se de peças desbloqueadas dos mais diversos personagens. Às vezes, pode ficar estranho. Em outras, muito legal. Use sua criatividade.

Gameplay

O jogo mistura os roteiros das duas aventuras da família Pêra para garantir uma imersão total no universo de Os Incríveis. Não faltam oportunidades para descer o braço nos capangas dos vilões, assim como para salvar o dia, resgatar inocentes e ainda encontrar aquele item necessário para desbloquear novidades do jogo.

Outra possibilidade interessante é a de combinar os poderes dos personagens, derrotando inimigos e alcançando itens. Aliás, o jogo evidencia essa possibilidade, pois alguns locais e estruturas podem ser acessadas somente por determinados personagens e a combinação de suas forças. É preciso sempre testar essas misturas, para saber onde e quando utilizá-las.

Do mais, as piadinhas que caracterizam as adaptações da Traveller’s Tale para a franquia LEGO marcam presença e nem sempre são bem-vindas, dando uma quebrada no ritmo do jogo. Mas, como eu disse lá no começo desta análise, quem entra nesta franquia sabe bem o que esperar.

Outro ponto positivo é a dublagem, com as mesmas vozes dos atores da versão cinematográfica, o que funciona muito bem para entrar no clima das aventuras da família Pêra. O jogo também está localizado e a tradução é competente, na maioria das vezes, permitindo que as crianças também curtam a experiência. E não é nelas que estamos pensando?

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O jogo está disponível para PC, PS4, Xbox One e Nintendo Switch. Testamos a versão de PS4, gentilmente cedida pela assessoria da Warner Games.

 

 

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