Review – Lego Star Wars: The Force Awakens

Este review de Lego Star Wars: The Force Awakens é uma colaboração dos parceiros da Gamers e Games.

Review Lego Star Wars

Em uma galáxia muito, muito distante…com certeza eles não poderiam ter jogado Lego Star Wars: The Force Awakens. O jogo produzido pela TT Games e lançado pela Warner Bros Games traz de volta o selo de bons jogos da série Lego novamente.

O jogo começa nos últimos momentos do filme Retorno de Jedi, onde Luke tem que enfrentar seu pai Darth Vader, enquanto Leia e Hans Solo tem que destruir o gerador do campo de força da tão temida Estrela da Morte.

O que já podemos notar é que não devemos esperar nada de diferente de outros Legos. Ahhh, isso não é demérito não. O jogo tem toda a pegada de diversão que na realidade é o que esperamos desta série. Mais uma vez os filmes são muito bem retratados e o bom humor, marca registrada Lego, está presente quase que em todos os momentos.

Os gráficos não são nenhuma preciosidade, mas nem por isso tira o brilho do jogo. As CGs são muito bem feitas e os cenários são bem construídos, nos passando mesmo a sensação de estarmos olhando algo feito com as peças de Lego. O destaque está em relação ao som, onde tudo é igualzinho nos filmes, um excelente trabalho principalmente com as trilhas e efeitos.

A minha surpresa foi em relação a localização em português. Mais uma vez o trabalho foi muito bem feito. Tudo está em nosso idioma nos menus, mas são as dublagens que chamam a atenção, feito de uma maneira excelente e proporcionando uma maior imersão ao jogo e principalmente no componente humor no jogo. Se você jogar com as vozes originais, não vai se decepcionar também, já que vai ouvir Harrison Ford, Daisy Ridley, e Carrie Fisher por exemplo.

Em relação as mecânicas, há uma mudança bem significativa. Agora, podemos com as mesmas peças construir mais que um objeto. Assim, temos que pensar um pouquinho no que vamos construir naquele momento para avançarmos mais rapidamente. Nos jogos anteriores, só podíamos construir apenas um objeto.

Outra coisa acrescentada é o sistema de cobertura. Apesar de ser bem simples, deu um charminho ao jogo e possibilitando uma certa quebra no ritmo do game. Também vamos acumulando energia, ativando uma espécie de habilidade especial, na qual podemos destruir mais inimigos de uma vez só ou dar uma rajada de tiros.

Review Lego Star Wars_2

Apesar de os controles serem bem fáceis, uma das coisas negativas do jogo é suas imprecisões em determinados momentos. Em alguns momentos percebemos que temos que repetir o comando para que o ato no jogo aconteça. Outro ponto que pode deixar um pouco bravo com o jogo é tentar mudar de personagem.

O enredo é o mesmo do filme. Mas, o que difere a TT de outras produtoras é que ela conseguir contar a história que já assistimos na telona de uma forma bem humorada. Não espere, e nunca devemos na série, ver sangue. Do resto vemos os personagens do filme e de quebra mais alguns que apareceram em outros filmes mais antigos de Star Wars.

Lógico que no decorrer da jornada, nos deparamos com um mal que é de todos os Legos: a repetição. As vezes se torna muito repetitivo fazer as mesmas ações para progredirmos. Os quebra-cabeças também se repetem, mas em menos número e até tem alguns bem desafiadores.

O jogo também não é longo, com um pouco de dedicação, em 6 ou 7 horas dá pra fechar facilmente o game. O fator replay não é algo muito requerido, apenas se você for caçar os troféus e tentar platinar o jogo.

Mas num balanço geral, o game faz o que se propõe. Nada mais e nada menos. Mais uma vez isso não é demérito nenhum. O jogo mais uma vez mostra o valor da franquia Lego, uma das poucas que consegue agradar crianças e adultos unindo um bom gameplay com muito humor.

Se você, como alguns, torcem o nariz para essa série, Lego Star Wars: The Force Awakens é um excelente começo, mostrando que os jogos familiares,aqueles que podem ser jogados por pais e filhos juntos, ainda existem.

E que a Força esteja com você.

Rodrigo Gatti http://www.nerdinterior.com.br

Jornalista que não faz mais jornal. Nem é tão nerd, já que sabe até dançar. Lembra com avidez da época em que alugava De Volta para o Futuro nas famigeradas locadoras. Filho da era 16 bits, tem saudade do tempo em que sua maior preocupação era saber se o combustível do carro vermelho em Top Gear iria durar até o final da corrida. Hoje, seu maior problema é pagar contas com o salário de jornalista.

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