Este review de Monsters Hunter Generations é uma colaboração dos parceiros da Gamers e Games.
Monsters Hunter Generations é o mais novo título da franquia de sucesso da Capcom, que após 12 anos de seu lançamento consegue se manter interessante a cada nova versão. Conhecido como Monster Hunter X no Japão e tendo sido lançado em Novembro de 2015, é um jogo de ação com ingredientes de RPG. Generations chega exclusivamente para a família Nintendo 3DS, mas outros games da franquia estão espalhados por vários sistemas.
A história do jogo começa na vila de Bherna, onde seu personagem é chamado para participar de estudos de uma instituição, que envolvem caça de monstros, coletas de itens específicos e outros que serão usados nas melhorias do personagem. Depois de algumas missões as vilas de Kokoto, Pokke e Yukumo são liberadas e o esquema é o mesmo: missões, caças e coleta, sempre num nível mais avançado.
Uma coisa que estranhei de começo foi à forma como o jogo tenta – ou não – te ensinar a jogar, por exemplo, as primeiras missões você não tem que caçar o monstro, elas são apenas de sobrevivência por um período de 50 minutos, nesse tempo você pode e deve coletar itens para melhorar as habilidades do seu personagem, para que futuramente você possa sair de fato à caça, ao contrário de títulos anteriores que existia uma espécie de tutorial, em Monster Hunter Generations você aprende na marra mesmo.
Falando em personagem, no inicio do jogo você cria o seu personagem, você escolhe entre masculino ou feminino, da um nome para ele e pode personalizar escolhendo diversas faces, cor da pele e dos olhos, tom da voz, estilo de cabelo e as roupas. Os equipamentos e armas podem ser mudados e melhorados, de início temos a disposição espada, sabre, adagas, martelo, machado, arco e flecha e mais algumas opções, já os equipamentos de defesa são básicos e sem opções de troca no inicio.
O quesito jogabilidade se mantém intacto, cumpra missões, cace monstros, colete itens, evolua seu equipamento, a forma como jogamos muda de acordo com a arma selecionada, em alguns casos é necessário espaço para atacar, já outras necessitam de um combate mais próximo, vai da sua escolha, você ainda pode correr e escalar, tudo isso usa sua barra de estamina.
Dois acréscimos bem vindos que podem fazer diferença durante as batalhas são as Hunters Arts e os Hunter Styles, eu vou explicar um pouco sobre eles: os Hunters Arts são movimentos especiais que podem ser executados pelo personagem após o carregamento de uma barra no visor inferior do 3DS, após um tempo de batalha seja golpeando ou sendo golpeado, essa barra enche e você pode executar um desses ataques, que são variados, dependendo da arma selecionada e de outras questões relacionada ao seu personagem ou demais personagens no caso da batalha online.
Já os Hunter Styles, como o nome mesmo diz são quatro opções de mudanças de estilo na caçada, e cada uma permitem algumas mudanças especiais no modo como seu personagem age. O Guild é o padrão do Monster Hunter e você pode carregar até duas Arts, o Strike carrega até três Arts com um carregamento mais rápido, Adept e Aerial aceitam apenas uma Art, porém, com a exceção da padrão, a escolha de uma delas é necessário abrir mão de alguns combos.
Monster Hunter Generations tem um dos melhores visuais do Nintendo 3DS, o jogo é muito bonito e as animações bem fluidas chegam a ser impressionante em alguns momentos, a trilha sonora é muito boa também. Infelizmente, como de costume, o jogo não possui legendas em português, mas também não é nada impossível de se jogar em inglês.
Assumo que eu como um novato na série fiquei extremamente frustrado no início do game, mas depois de insistir e aprender na marra as formas de jogo e morrer, morrer e morrer novamente, digo que Monster Hunter Generations é um jogo que vai te prender por muitas horas e você corre o risco de viciar.
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