Review | Sing – Quem Canta Seus Males Espanta

A franquia Meu Malvado Favorito e seu derivado, Minions, colocaram a Illumination sob os holofotes de Hollywood, apresentando uma nova opção no mercado de animação, até então dominada pela Disney/Pixar e DreamWorks. Depois do sucesso de Pets – A Vida Secreta dos Bichos, chega às telas Sing – Quem Canta Seus Males Espanta.

Prêmio e oportunidade de se apresentar ao público motivam participantes

A história se passa em um mundo igual ao nosso, só que inteiramente habitado por animais. O personagem principal é Buster Moon, um coala muito elegante que dirige um teatro que já teve seus dias de glória e agora está decadente. Buster é um eterno otimista, adora seu teatro e faz de tudo para preservá-lo. Agora, ele se vê às voltas com o fim do sonho da sua vida e tem uma última chance de restaurar a sua glória de antigamente: o maior concurso de canto do mundo.

Cinco competidores principais participam: Mike, um camundongo que canta – mas também engana muito bem -, Meena, uma elefanta adolescente tímida que morre de medo do palco, Rosita, uma mãe muito exigente e exausta por cuidar de 25 leitõezinhos, Johnny, um jovem gorila gângster que tenta escapar dos crimes de sua família, e Ash, uma porco-espinho punk que luta para se livrar de namorado arrogante e fazer carreira solo.

Cada um deles chega acreditando que aquela é a sua grande chance de mudar o rumo da própria vida. Enquanto Buster prepara cada participante para o grande dia, ele começa a perceber que talvez o teatro não seja a única coisa que precisa ser salva. Com mais de 65 canções de sucesso, Sing – Quem Canta Seus Males Espanta é produzido por Chris Meledandri e sua antiga colaboradora, Janet Healy. Juntos, eles produziram todos os filmes da Illumination desde a fundação do estúdio.

Para conceber Sing, eles escolheram o diretor e roteirista Garth Jennings, de O Filho de Rainbow. “Eu me apaixonei por O Filho de Rambow, filme independente do Garth. Achei que ele era um contador de histórias autêntico, e adorei saber que era baseado em sua própria infância como cineasta amador”, conta Meledandri. Além disso, a longa experiência de Garth na direção de vídeos musicais lhe conferiu uma perspectiva curiosa e conhecimento do poder da música em narrativas visuais. “Eu tive o palpite de que a sensibilidade do Garth seria perfeita para essa ideia que me perseguia”, completa.

Sing marca a primeira parceria da Illumination com um cineasta de filmes que não são de animação. Para instigar o diretor, Meledandri mostrou a ele uma foto de um grupo de quatro coalas, pediu que Garth imaginasse os coalas segurando pequenos microfones em uma história sobre um concurso de canto, em um mundo inteiramente habitado por animais. “Eu sabia que o Garth e eu adoramos música, e ele é um contador de histórias muito talentoso. Nós dois achamos que esse conceito nos daria a oportunidade de explorar o apelo universal de uma narrativa baseada em música”, destaca.

A dupla então desenvolveria o roteiro da animação, criando personagens que dão tudo de si por uma oportunidade de mudar de vida e que sofrem com problemas do cotidiano que todos nós já tivemos em algum momento: negligência da família, contas a pagar, obstáculos no caminho da felicidade e problemas de autoaceitação.

No meio de tudo está Buster Moon, coala que se apaixonou perdidamente pelo universo do teatro quando era muito jovem. “Bem no começo do filme, Buster Moon nos é apresentado como um coala de seis anos de idade. Ele é levado ao teatro pela primeira vez por seu pai, e fica extremamente impressionado. Essa experiência muda completamente a sua vida, e o deixa desesperado para fazer parte do mundo do teatro. Então, vemos Buster nos dias atuais. Ele é dono do teatro pelo qual se apaixonou”, afirma o diretor. A partir daí, a luta para manter o teatro funcionando se confunde com a batalha diária de seus protagonistas.

Confira o elenco de dubladores de Sing:

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