Prepare-se amigo. De agora em diante, os episódios de Masterchef tem tudo para parecerem ainda mais longos do que já são. O Top 5, que foi ao ar na última terça-feira, já deu uma amostra disso. Com poucos participantes nesta reta final do programa, a dinâmica dos episódios mudou e cada vez mais a produção está sendo obrigada a preencher espaços ao longo das duas horas de episódio, nem sempre com culinária.
Foi o que aconteceu na semana em que o programa definiu os seus quatro melhores cozinheiros desta terceira temporada. Logo no começo, antes da primeira prova, houve uma tentativa fracassada de emocionar o público com cartas e vídeos das famílias dos participantes restantes, mostrando o prato preferido da família. Após a encheção de linguiça, veio a primeira prova, em que eles teriam que reproduzir o prato que viram no vídeo, mas com uma condição, somente após um sorteio, afinal, seria muito fácil cada um fazer o prato da sua família. Não é Leonardo?
E como a história não deixa mentir, no decorrer da temporada, todo participante que se atreveu a fazer algo que remetesse a sua família, caiu do cavalo. Não foi diferente desta vez. No sorteio, Leonardo deu a “sorte” de pegar o prato da própria família para replicar a nível Masterchef. Ficou todo pimpão. Mas adivinha se ele não foi um dos criticados e seguiu para a prova seguinte? Esta primeira prova, aliás, foi vencida pela Bruna, que fez uma torta da família de Luriana.
Se com poucos participantes há a desvantagem de episódios com mais linguiça para ser preenchida, pelo menos existe a vantagem da qualidade dos pratos. Nenhum dos participantes do Top 5 cozinhou algo horrível. Azar dos chefes/jurados que precisam analisar com mais cuidado para conseguir ver quem mais se destacou.
Mas voltando às coisas ruins: poucos participantes + duas horas de programa = mais provas. Assim como nos últimos dois episódios, este também possuiu três desafios. Como Leonardo foi o pior na primeira prova, sua desvantagem foi não participar da segunda, indo assim, direto para a eliminação. Neste segundo teste Luriana, Raquel e Fábio tiveram que cozinhar um risoto apenas com ingredientes que estavam já na bancada dos participantes. Ou seja, sem mercado. Nessa prova Raquel se deu melhor com o risoto de linguiça.
Enfim, veio a prova de eliminação e os participantes (Luriana, Fábio e Leonardo) precisaram explorar o desconhecido, criando pratos com mato. Isso mesmo! Depois da chefe Paola Carossela dar uma pequena aula de como plantas e folhas podem ser utilizadas na cozinha, cada um pode escolher o mato desejado e elaborar o prato que quisesse, desde que utilizasse o ingrediente escolhido entre as plantas e folhas que foram apresentadas. Ao final, Leonardo foi o melhor e subiu para o mezanino. A disputa pra ver quem não ia embora ficou entre Fábio e Luriana. Ambos com bons pratos, a apresentação foi que contou na hora de eliminar alguém e este alguém foi o Fábio.
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Rapidinhas
- Luriana se mostra uma concorrente que pode tomar o lugar de Bruna como principal ameaça a Raquel. Na prova de eliminação salvou o prato da Bruna nos últimos minutos de prova.
- A tensão está maior nos episódios porque ficar no bolo do mais ou menos não é mais suficiente pra se safar da prova de eliminação. É preciso ser o melhor.
- A relação entre os participantes também muda e agora eles passam a ser mais agressivos uns aos outros, julgando comportamentos. É algo que a edição do programa já vinha cultivando e semeando há alguns episódios. Preparando terreno para a reta final.
- Edição criou dois núcleos: o bom é o mal. O bom é Raquel e Léo, inclusive criando uma sensação de interesse entre eles. No mal, Fábio e Bruna com Luriana de coadjuvante.
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