Mesmo que você não seja um aficionado por serial killers, é bem provável que já tenha ouvido falar de Ted Bundy, um dos mais temidos e misóginos assassinos em série da história. Se gosta, então Conversando com um Serial Killer: Ted Bundy é perfeito pra você, mesmo que já conheça muito sobre esse ser de gênio forte e atitudes deploráveis que assolaram o oeste dos Estados Unidos e a Flórida nos anos 70.
O diretor Joe Berlinger, que também será o responsável por levar a história do assassino para as telonas no longa Extremely Wicked, Shockingly Evil and Vile, consegue, graças à duração de 200 minutos e ao belo trabalho de montagem dos editores, se aprofundar nos acontecimentos que tornaram Bundy uma lenda dos serial killers.
Dividida em quatro capítulos, a série documental narra com riqueza de imagens de arquivo e áudios (ok, poderiam ser mais) do próprio Bundy no corredor da morte, os passos do assassino em sua trilha de horror e medo, reunindo também entrevistas atuais de pessoas ligadas à sua prisão e execução e até uma vítima que conseguiu escapar de suas mãos.
Os capítulos três e quatro de Conversando com um Serial Killer: Ted Bundy são os mais impressionantes, pois são os que mostram tanto as fugas ousadas de Bundy quanto suas artimanhas durante seu julgamento e até após sua sentença de morte, conseguindo arrastar sua execução por praticamente uma década. E, como há males que vêm para o bem, também sobra espaço para mostrar a importância de Bundy ao “trabalhar” em conjunto com o FBI. Uma figura que até hoje não foi decifrada e impressionou até mesmo o juiz que o condenou: “adoraria ter trabalhado com você, pena que escolheu o lado errado”.
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