Review: The Witcher 2a Temporada

Matei a segunda temporada de The Witcher em um dia: a maior parte na manhã de sábado e o finalzinho à noite, após dois eventos de confraternização com amigos. Ou seja, como um bom produto Netflix, é fácil de maratonar (mas é bom ver uma daqueles vídeos de recapitulação da primeira temporada para lembrar de acontecimentos e personagens, pois lá se foram dois anos), com uma fluência favorecida pela opção de apenas uma linha temporal. Mas há problemas, como não poderia deixar de ser, especialmente o final insatisfatório (de todos os mistérios da história, apenas um é desvendado, e na última cena) e a personagem Yennifer (Anya Chalotra), que é uma força da natureza na temporada anterior e agora fica escanteada em favor da trajetória de Gerart (Henry Cavill) e Ciri (Freya Allan). Até sua velha rival Fringilla (Mimi Ndweni) ganha mais destaque.

Além de relembrar os acontecimentos da first season, é também interessante assistir a animação The Witcher: A Lenda do Lobo, lançada este ano (e que é ótima, by the way), que conta a história de Vesemir (no live acton, interpretado por Kim Bodnia, de Killing Eve), de sua relação com Gerart e eventos mencionados ao longo deste segunda temporada envolvendo Kaer Mohen, o lar dos witchers.

Um acréscimo interessante à trama é o enfoque nos elfos que, longe dos seres poderosos de Senhor dos Anéis, são retratados aqui como minoria étnica discriminada e, por causa de alinhamentos políticos, sendo presos, humilhados, retirados de suas comunidades para um destino incerto. Um drama paralelo a dos refugiados da vida real, com quem os show runners querem conectar nossa sensibilidade, mas não sei se de forma efizaz.

Resumindo, para não dar spoilers: é legal, especialmente para quem gostou da primeira temporada, e a terceira já está confirmada, que sempre é um alívio.

 

 

 

 

 

 

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