Review | Vingadores: Ultimato

ATENÇÃO: não temos qualquer intenção de revelar spoilers do filme. Assim, se prefere manter suspense total, recomendamos a leitura deste Review após conferir o mais novo capítulo do Universo Cinematográfico Marvel. Abraços da equipe Nerd Interior!

Mesmo que saibamos que o universo compartilhado da Marvel irá continuar, Vingadores: Ultimato vem para dar ponto final a um arco iniciado em 2008 com Homem de Ferro. Ou, pelo menos, terminar um grandioso capítulo desta história.

O maior trunfo dos Irmãos Russo é voltar às origens para concluir uma história – ou várias – e também abrir os parênteses necessários para que cada um dos vingadores originais tenham, enfim, seus momentos de destaque na batalha contra Thanos (Josh Brolin).

Para alguns críticos – e me coloco no meio – Gavião Arqueiro (Jeremy Renner), Capitão América (Chris Evans) e Hulk (Mark Ruffalo) foram deixados de lado ou mal aproveitados em Guerra Infinita. Se lá o filme pertencia aos vingadores que irão comandar o futuro do Universo Cinematográfico Marvel (Pantera Negra, Dr. Estranho, Feiticeira Escarlate e Homem-Aranha), é a vez dos originais comandarem as ações neste Vingadores: Ultimato.

Por mais que o filme tenha uma duração exagerada para um blockbuster contemporâneo, as três horas passam “voando”. A primeira hora traz um ritmo menos acelerado, pois, acertadamente, mostra todo o fardo que os sobreviventes ainda carregam, cinco anos após o estalar de dedos de Thanos. Assim que a ação começa, você só vai descansar quando os letreiros começarem a subir.

ATENÇÃO: Não há cenas pós-créditos

Como era de esperar, Ultimato reúne momentos cruciais: desde uma nova visita ao Reino Quântico – apresentado em Homem-Formiga e a Vespa – até a já anunciada presença da Capitã Marvel (Brie Larson). Porém, todos os acontecimentos que podem parecer óbvios são apresentados de forma surpreendente. Há muitas quebras de expectativa, desde um encontro inesperado no passado – um não, vários – até citações aos quadrinhos que deixarão os fãs ensandecidos.

As mortes também acontecem e – novamente – fui pego de surpresa, não apenas pela forma com que acontecem, mas também com quem. Por isso, quem se afastou dos spoilers para se divertir na sala de cinema, pode se preparar: há uma grande carga emocional reservada para cada um dos membros originais, que não irá poupar os mais emotivos das lágrimas.

O humor funciona muito bem, principalmente na primeira hora, que concentra muitos diálogos, mas todos encaixados de maneira coesa na trama, sem subestimar o espectador. Não há explicações demais para o que veremos logo a seguir.

O CGI é incrível, principalmente nas cenas de batalha, transformando uma delas em um momento épico, como nunca havia sido visto antes em um filme de super-heróis. Mais uma vez, os fãs de quadrinhos que sempre sonharam em ver tal grandiosidade nas telonas terão o seu momento de regozijo.

Os Irmãos Russo acertaram em cheio ao fazer um filme para quem acompanha o Universo Cinematográfico Marvel (UCM) há mais de uma década e para quem lê os quadrinhos há muito mais tempo. Dificilmente alguém sairá frustrado da sessão. Ao mesmo tempo que olham com respeito e carinho para o passado, também observam o futuro com esperança.

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