Review | Reacher – 2ª Temporada (Prime Video)

A segunda temporada de Reacher tornou-se a série mais assistida do Prime Video, sendo que a primeira também havia liderado o ranking quando foi lançada. Isso talvez tenha animado o protagonista Alan Ritchson a iniciar uma campanha para ser o próximo Batman do DCU de James Gunn. Ele já havia sido o Rapina em Titãs e Aquaman em Smallville, mas se tratavam de papéis coadjuvantes.

Antes de tudo, vale destacar: a presença física de Ritchson – vitaminada por perspectiva forçada e outros truques – faz com que seu Jack Reacher seja mais parecido com o personagem dos livros de Lee Child que Tom Cruise, que interpretou o herói em dois longas.

Reacher é um ex-militar que percorre os Estados Unidos apenas com o que consegue carregar nos bolsos e com a pensão que recebe das Forças Armadas. É um cavaleiro andante moderno, que não consegue se afastar de injustiças, usando sua inteligência, perícia e força física para resolver estes casos.

Nesta segunda temporada, sua antiga subordinada Neagley (Maria Stein, que fez o malfadado Monstro do Pântano), que apareceu também na temporada anterior, alerta que integrantes de sua equipe de Investigações Especiais do Exército estão sendo eliminados. Os dois então reúnem os remanescentes David O’Donnel (Shaun Sipos, de Outer Range) e Karla Dixo (Serinda Swan, que foi a Medusa na infeliz série Inumanos da Marvel).

No elenco ainda estão caras reconhecíveis por papéis recorrentes, casos de Domenick Lombardozzi, quase sempre como tira; e Robert Patrick, o eterno T-1000 de O Exterminador do Futuro 2, quase sempre como vilão.

A trama envolve um sistema de mísseis ultrassecreto que está sendo vendido para um traficante internacional de armas, que vem a ser também um implacável assassino. Ou seja, mais do mesmo.

Uma das diferenças de Jack Reacher com outros similares é que ele resolve as coisas de forma definitiva. Quando ele e sua equipe combatem os bandidos, não tem aquilo de desacordá-los ou amarrá-los: eles matam mesmo.

A luta corpo a corpo do protagonista visa matar ou, no mínimo, aleijar o inimigo, não tem perdão. Obviamente, o roteiro deixa claro que nenhum oponente merece piedade.

Roteiro, direção e elenco funcionam de forma satisfatória, com suspense, ação e drama genéricos, mas eficientes. Boa diversão, que fatalmente terá uma terceira temporada, já que há muitos livros de Lee Child para adaptar.

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