Creed 3, que é parte do “Rockyverso”, e o indicado ao Oscar Os Banshees de Inisherin são as principais estreias no cinema. Outro lançamento é Desaparecida, espécie de sequencia de Buscando…, lançado em 2018.
Em Creed 3, o antigo pupilo de Rocky Balboa, Adonis Creed (Michael B. Jordan, que também dirige o filme) encerrou sua carreira no boxe após vencer um último desafeto e unificar os três principais cinturões do esporte.
Três anos depois de sua última luta, feliz com sua vida de empresário junto com a esposa Bianca (Tessa Thompson, a Valquíria do Universo Cinematográfico Marvel) e a filha Amara (Mila Davis-Kent), seu passado ressurge na figura de Damian (Jonathan Majors, o Kang de Homem-Formiga e A Vespa: Quantumania), um amigo de juventude que passou anos na cadeia por conta de um incidente envolvendo ambos.
A trama é previsível e o roteiro traz os clássicos ingredientes de um filme de Rocky, só que, desta vez, sem o icônico personagem criado e interpretado por Sylvester Stallone. A diferença está na mão firme de Jordan na direção e seu carisma como ator confrontado por um antagonista tão forte e interessante quanto ele.
O Damian de Majors está para Creed assim como o Killmonger do próprio Michael B. Jordan estava para o Pantera Negra de Chadwick Boseman. E, cá entre nós, a luta final (se você acha que isto é spoiler, provavelmente nunca viu um filme de Rocky) é muito melhor que a da aventura africana da Marvel.
Creed 3 é divertido, bem conduzido e até comove, apesar da história em si ser mais do mesmo.
Os Banshees de Inisherin se passa na ilha fictícia de Inisherin, em 1923, durante a Guerra Civil Irlandesa. Pádraic (Colin Farrell) é um homem extremamente gentil cujo ser inteiro é abalado depois de experimentar a crueldade abrupta e casual de Colm (Breendan Gleeson, de A Tragédia de Macbeth).
Ambos são amigos de longa data cuja amizade é quebrada após o conflito surgir no país. Pádraic, confuso e devastado, tenta reatar o relacionamento com o apoio de sua irmã Siobhan (Kerry Condon, de Três Anúncios para um Crime), que junto com Dominic (Barry Keoghan, de Eternos), filho do policial local, tem suas preocupações dentro da pequena ilha.
Mas quando Colm lança um ultimato chocante para tornar suas intenções realidade, os eventos começam a se intensificar. O filme dirigido por Martin MacDonagh (Três Anúncios para um Crime) concorre a nove Oscars: Filme, Direção, Ator (Colin Farrell), Ator Coadjuvante (Breebdan Gleeson e Barry Keoghan) Atriz Coadjuvante (Kerry Condon), Roteiro Original (MacDonagh), Edição e Trilha Musical.
Em Desaparecida, quando a mãe de June (Storm Reid, que acabou de participar de The Last of Us como Riley), Grace (Nia Long, de Vovó…Zona), desaparece enquanto estava de férias na Colômbia com seu novo namorado, a busca por respostas é prejudicada pela burocracia internacional.
Embora os agentes Park (Daniel Henney) e Heather (Amy Landecker) assegurem à filha perturbada que estão fazendo tudo ao seu alcance, Grace continua desaparecida. Presa a milhares de quilômetros de distância em Los Angeles, June usa criativamente todas as tecnologias à sua disposição para encontrá-la antes que seja tarde demais.
Conforme se aprofunda, suas investigações digitais levantam mais perguntas do que respostas, como sobre o novo namorado de sua mãe, Kevin (Ken Leung). À medida que June descobre mais e mais mistérios sobre Grace, ela se pergunta o quanto você realmente sabe sobre as pessoas mais próximas a você.
A dupla de diretores e roteiristas, Nicholas D. Johnson e Will Merrick, são os mesmos de Buscando… (2018), sobre um pai que procura a filha desaparecida por meio de mídias sociais e sites de busca.
