Review | Patrulha Canina: Um Filme Superpoderoso

Patrulha Canina: Um Filme Superpoderoso

Se você está lendo essa crítica, você não é o público-alvo desta franquia – que começou com uma animação para a TV, ganhou o primeiro filme para as telonas em 2021 e neste quentíssimo 2023 recebe a aguardada (?) continuação.

Tanto os filmes quanto a série são voltados para um público infantil em idade pré-escolar. É tudo muito animado, feliz, são trabalhados valores como amizade, gentileza, companheirismo… do jeito que todo pai/mãe de um pequeno sabe que eles vão amar, tanto quanto o Zack Snyder ama slow motion. Tudo isso sob a ótica de um grupo de filhotes, supervisionados por um garoto, que formam uma equipe de resgate responsável pela segurança da Baía da Aventura.

No primeiro filme, os bichinhos recebem um pequeno upgrade visual e partem para a Cidade da Aventura, oferecendo seus serviços e combatendo as traquitanas do Prefeito Humdinger, que comanda a vizinha Baixa da Névoa, e deseja tomar para si o governo local.

 

Patrulha Canina: Um Filme Superpoderoso
Patrulha Canina: Um Filme Superpoderoso

 

Agora, em Patrulha Canina: Um Filme Superpoderoso (PAW Patrol: The Mighty Movie, 2023), que estreou esta semana nos cinemas brasileiros, nossos amigos de quatro patas (coordenados por uma criança, alô Conselho Tutelar!) enfrentam a queda de um meteoro que trás consigo… super poderes. Assim, cada um dos peludinhos recebe uma habilidade diferente como correr, voar, esticar e etc.

Olha, eu conheço bastante sobre o cânone canino (pegou?), afinal, graças ao meu filho, me tornei um ávido consumidor desse tipo de conteúdo, e posso garantir: os pequenos vão se amarrar nessa aventura tanto quanto o fazem nos demais conteúdos da Patrulha. E isso é tudo o que você precisa saber, pai/mãe que lê isso aqui enquanto se prepara, com lágrimas nos olhos, para encarar uma sessão de cinema lotada de crianças gritando, chorando e tornando o ambiente uma grande creche, sem luz e monitores.

Não há muito o que se analisar dessa obra enquanto cinema em si, afinal, é um produto criado especificamente para encher: encher os bolsos dos realizadores de grana; encher as crianças de entretenimento e desejo por produtos licenciados caríssimos; e encher os pais de dívidas, no anseio de realizar isso.

Portanto, se você tem uma molecada aí em casa que vive clamando pelo Chase, Rubble, Sky ou qualquer outro dos cãezinhos daqui, leve-os sem medo de que se decepcionem. Patrulha Canina: Um Filme Superpoderoso tem aventura, carisma e bom-humor na medida exata para entreter os pequenos, sem medo algum de ser “apenas” isso. Papel cumprido com louvor.

 

PS: acho que valeria explorar melhor a personagem exclusiva dos cinemas, a cachorrinha Liberty. Bastante carismática e simpática, merecia mais tempo de tela. Cachorrada, hein?

PS2: quem financia este garoto? Como ele consegue tanto dinheiro? Como esta cidade permite que todos os perigos sejam sanados por um menino, que sequer vai à escola, ou tem pais/responsáveis por perto? Alô, Conselho Tutelar²!

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